sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Por que as empresas brasileiras de TI têm medo de fusões?

As empresas de TI vivem tempos competitivos: os clientes exigem cada vez mais qualidade, com cada vez mais segurança, por preços baixos e modelos de negócios mais diferenciados. "Mas como vou conseguir atender à expectativa dos clientes e ainda ter lucratividade para crescer e me manter saudável?", pensam os executivos brasileiros.


De acordo com um relatório da consultoria PricewaterhouseCoopers, as atividades de fusão e aquisição de empresas de tecnologia atingiram 3,1 bilhões de dólares nos Estados Unidos durante o primeiro trimestre e 2,3 bilhões de dólares durante o segundo trimestre de 2009. Para eles, vale ter um concorrente sob o mesmo e grande guarda chuva que cada um com o seu papel-jornal na cabeça.

No Brasil, o movimento pode até acontecer, mas por motivos diferentes. Na maioria dos casos, as empresas de TI não buscam a fusão para crescer e sim para se salvar; não existe na pauta das empresas brasileiras uma linha no plano empresarial que seja destinado ao crescimento baseado em fusão. Por que alguns empresários brasileiros não aceitam se movimentar para resolver o problema de falta de musculatura, dinheiro para investir em novas linhas de negócios e para capacitar e reter talentos, realizando fusões entre empresas com culturas similares e objetivos comuns?

Mesmo os dados da empresa de auditoria KPMG revelando que nos nove primeiros meses do ano de 2009, dos 117 acordos empresariais realizados no Brasil, 39 deles envolveram empresas de tecnologia, esse número é baixo! O problema pode estar no perfil de muitos administradores brasileiros, que temem perder espaço em fusões com outras empresas. Talvez eles não possuam a mesma cultura que o Americano, que cria a empresa pensando em ser global e sabendo que em alguns momentos precisará dar um passo para trás para dar dois para frente e conseguir o seu objetivo.

E oportunidade de crescimento é o que não falta. O Brasil já foi capa da principal revista de economia do mundo, a The Economist, que afirmou que 2010 será o ano do Brasil. Empresas estrangeiras que querem crescer sabem disso e enxergam o país como um ótimo lugar para expandir.

E muitos acreditam que essa importação das empresas pode significar perdas. A união de empresas, independentemente de nacionalidade, que não tiver um Roadmap claro e definição da estratégia bem feita antes de iniciar o processo, tem grandes chances de fracassar. Ambas têm que estar em sintonia, querendo expandir e não temer mudanças. E, principalmente, ter controle total da transação.

Sei que esse comércio envolve medos, principalmente para os funcionários. Obviamente que não podemos ter um time só de estrelas, mas devemos posicionar essas estrelas nos lugares mais sensíveis para garantir que a estrutura rode, mesmo que alguns profissionais fiquem pelo caminho. O certo é priorizar o planejamento: a empresa mais favorecida é sempre a que possui um plano de negócios e uma estratégia mais coesa com a realidade do mercado naquele momento.

Claro que além dos pontos citados acima, uma série de outros detalhes impedem que 20 pequenas empresas virem uma grande empresa com faturamento de R$ 50 milhões, mas um dos problemas é a falta de iniciativa. As empresas querem ser grandes, mas não querem pensar como se tornar grandes. É muito mais fácil só sonhar do que executar e olhar para os indianos dizendo "eles são muito bons..."

original em UOL

Governo de SP lança site que calcula salário médio por perfil profissional

da Folha Online

O governo de São Paulo lançou nesta semana uma ferramenta que permite ao trabalhador saber qual é o salário médio pago por ocupação, mostrando as remunerações em todos os municípios do Estado e também em outras unidades da Federação.

O interessado pode consultar no chamado Salariômetro qual foi o salário médio de pessoas contratadas no últimos seis meses no mercado formal com o perfil escolhido. Também é possível saber quantas contratações foram feitas para esse tipo de vaga nos últimos seis meses.

O salário médio de uma professora de educação infantil, que trabalhe em São Paulo, tenha idade entre 30 e 39 anos e curso superior é de R$ 984, por exemplo, segundo o Salariômetro. Nos últimos seis meses, foram feitas 70 contratações neste perfil na capital paulista.

O secretário do Emprego e Relações do Trabalho do Estado de São Paulo, Guilherme Afif Domingos, afirma que a ferramenta também é útil para os empregadores. "A empresa que precisa contratar poderá se informar sobre quanto as outras empresas estão pagando para esses profissionais."

A consulta deve ser realizada pelo site do Salariômetro. O instrumento é gerenciado pela Sert (Secretaria Estadual do Emprego e Relações do Trabalho) e foi desenvolvido em parceria com a Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas da USP).

Para o pesquisador da Fipe, Hélio Zylberstajn, a ferramenta torna mais ágil e rápido o processo de busca de informações sobre salário. "E sem custos, nem para o trabalhador, nem para o empregador".

Como fazer

Para ter acesso às informações, o interessado deve preencher um formulário com informações sobre o cargo, além de outros dados, como faixa etária, escolaridade, setor e unidade da Federação.

Os cálculos são feitos a partir dos dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) e da Rais (Relação Anual de Informações Sociais), bancos de dados mantidos pelo MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) a partir de informações administrativas de todos os estabelecimentos do país.

original em UOL

Cientistas dizem estar perto de criar 'tradutor' de choro de bebês

Um grupo de cientistas japoneses desenvolveram um programa de computador capaz de analisar o choro dos bebês. Por enquanto, o sistema consegue diferenciar o choro decorrente de alguma dor dos demais tipos.

Os pesquisadores acreditam que, em breve, o tradutor do choro dos bebês poderá dizer aos pais se seus filhos então com sono, fome, precisando trocar de fralda ou com dor.

Nos resultados divulgados na mais recente edição do International Journal of Biometrics, os japoneses afirmam que conseguiram um índice de 100% de acerto em seus testes para diferenciar quando o bebê chora porque está com dor de quando chora por outras razões.

Para conseguir isso, o sistema desenvolvido analisa a frequência e a potência do choro para classificá-lo. Apesar de estarem usando uma grande estrutura de computadores para realizar a análise, os cientistas acreditam que a técnica poderá ser implantada em monitores portáteis ou até mesmo aparelhos de celular.

A empresa te tecnologia espanhola Biloop já havia lançado em novembro do ano passado um aplicativo para o Iphone chamado Cry Translator ("Tradutor de choro", em inglês). Segundo a empresa, os testes teriam comprovado que o programa acerta 96% das vezes, mas nem todos os consumidores concordaram.

Tomomasa Nagashima, professor do Instituto de Tecnologia Muroran, em Hokkaido, no Japão, e um dos líderes do projeto, diz que a tentativa de ajudar os pais a interpretar o choros dos bebês realmente não é nova, mas que os monitores do futuro poderão traduzir o choro dos bebês para que os pais saibam o que significa com absoluta certeza".

Original em UOL

França aprova pulseira com GPS para maridos violentos

Daniela Fernandes | De Paris para a BBC Brasil

Os deputados franceses aprovaram nesta quinta-feira por unanimidade um projeto de lei para combater a violência conjugal que prevê que maridos considerados violentos usem uma pulseira eletrônica equipada com um GPS.

Os trajetos percorridos pelos maridos acusados de violência doméstica serão monitorados em tempo real pela polícia, que poderá verificar se eles se aproximam dos locais frequentados por suas esposas.

A ministra francesa da Justiça, Michèle Alliot-Marie, disse que a pulseira eletrônica poderá ser utilizada antes do julgamento dos acusados de atos de violência e até mesmo em casos apenas de ameaças feitas contra a mulher.

O texto aprovado pelos deputados será examinado pelo senado francês a partir do final de março.
Estatísticas
A legislação foi aprovada dez dias após o assassinato a facadas de Tanja Pozgaj, de 26 anos, por seu ex-companheiro, na periferia de Paris.

Ela havia solicitado inúmeras vezes, sem resultado, proteção da polícia, da Justiça e das autoridades municipais após receber várias ameaças de morte. O caso teve grande repercussão no país.

Fato raro na política francesa, o projeto de lei aprovado é uma iniciativa “de consenso”, apresentada em conjunto por partidos da oposição (socialista) e do governo, o UMP.

Segundo estatísticas do Ministério francês do Interior, quase 20% do total de homícidios no país, nos casos em que o autor foi identificado, são cometidos por cônjuges. Mais de um terço desses assassinatos estão ligados à separação do casal.

Em média, uma mulher morre a cada três dias na França em razão da violência doméstica. Em 2008, 157 mulheres foram mortas por seus companheiros.

Violência psicológica

Outra novidade prevista no projeto de lei é a definição do delito de “assédio psicológico”, que terá penas severas de até três anos de prisão e multa de 75 mil euros.

O texto define como violência psicológica vivida por um dos membros do casal “os atos e palavras repetidas que resultam na degradação das condições de vida da vítima e que podem afetar sua saúde físical ou mental”.

Para criar o artigo sobre a “violência psicológica”, os deputados se basearam no conceito do assédio moral, até então aplicado somente às questões trabalhistas.

“Esse novo delito visa levar melhor em conta situações, vividas por um casal, que não resultam obrigatoriamente em violências físicas, mas que podem ter consequências graves para as vítimas”, afirmam os deputados na exposição de motivos do texto.

Segundo a ministra da Família, Nadine Morano, 84% das 80 mil ligações telefônicas recebidas anualmente pelos serviços que auxiliam vítimas de violências domésticas se referem justamente a humilhações e insultos constantes do marido ou companheiro, “que destroem psicologicamente a mulher”, diz a ministra.

Mas alguns juristas levantam dúvidas sobre a possibilidade de distinguir o assédio psicológico das tensões normais ou brigas que podem existir entre o casal.

“Ser desagradável de maneira constante, criticar sua companheira o tempo todo seria uma violência psicológica do ponto de vista penal?”, questiona Christophe Vivet, secretário nacional da União Sindical dos Magistrados.

O texto aprovado pelos deputados será examinado pelo senado francês a partir do final de março.

Original em UOL

Novo golpe pede atualização de token para enganar internautas

JULIANA CARPANEZ||Do UOL Tecnologia

É um jogo de gato e rato: quanto mais os bancos buscam a segurança de seus sistemas e clientes, mais os criminosos investem em novos golpes para burlar as novidades. Seguindo essa tendência, golpistas criaram um golpe pedindo que os correntistas façam a atualização de seus tokens.

Esse dispositivo, que exibe senhas aleatoriamente, foi distribuído aos clientes justamente para substituir os cartões e fornecer, assim, mais segurança nas transações online.

Em seu site, o Itaú -- banco que tem seu nome e logotipo usado pelos golpistas – afirma só enviar mensagens com conteúdos autorizados pelos correntistas, nunca com arquivos anexados. “Caso receba algum e-mail com promoção ou serviço que não tenha sido solicitado ou com qualquer tipo de arquivo em anexo, procure não abri-lo”, alerta a instituição. Procurado pelo UOL Tecnologia, o Itaú não se manifestou especificamente sobre o golpe do token.



O texto, como mostra a imagem acima, afirma que o prazo de validade do token expirou. Por isso, o usuário tem de clicar num link e fazer a atualização para uma nova versão, caso não queira ter todos os seus acessos à conta bloqueados “por medidas de segurança”.

Com o uso de um português ruim, como geralmente acontece nas fraudes via e-mail, os golpistas alertam ainda que a atualização é obrigatória é deve ser feita em dois dias úteis.

Esse tipo de golpe, conhecido como phishing scam, consistem no envio de e-mails que oferecem arquivos em anexo ou links. Quando os internautas clicam nessas “iscas”, podem instalar involuntariamente códigos maliciosos em seus computadores, infectando-os. O principal objetivo dessa fraude é o roubo de informações financeiras, como dados bancários e de cartão de crédito.

Original em UOL

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

As DEZ empresas mais inovadoras do mundo!

segundo um ranking anual publicado pela revista "Fast Company" na segunda-feira(22) as 10 empresas mais inovadoras do mundo são:

1º - Facebook

2º - Amazon

3º - Apple

4º - Google

5º - Huawei

6º - First Solar

7º - PG&E

8º - Novartis

9º - Walmart

10º - HP

Na lista da revista, a Microsoft aparece em 48º. O Twitter figura na 50ª posição.

Embora não tenha detalhado a metodologia de escolha das empresas, a revista diz que as escolhas "ilustram o poder e potencial de ideias inovadoras e execuções criativas".

A lista completa --assim como as empresas selecionadas por categoria-- pode ser vista em www.fastcompany.com/mic/2010.

Técnicas motivacionais em Governança de TI

Criar um ambiente motivacional ainda é um grande desafio para a as empresas, até mesmo para as que já reconheceram o real valor individual e intelectual de cada pessoa que a compõe. Identificar quais são as causas da desmotivação empresarial é um dos fatores que mais impulsionam pesquisas psicológicas, o estudo comportamental do ser humano se torna mais complexo com aumento significativo da informação disponível. Você nota que algo está errado, mas não sabe exatamente o quê.

Veja alguns indicadores relacionados à desmotivação que merecem destaque:

Clima organizacional: colaboradores que atrasam o início de sua jornada ou a finalizam antes, pichação e má conservação da estrutura física da empresa, desperdício de materiais e conflitos interpessoais.

Falhas consecutivas no processo: é importante investigar o motivo pelo qual acontecem falhas consecutivas no processo de trabalho, isto pode ser indicador para a desmotivação.

Políticas empresariais: políticas ultrapassadas e engessadas, cultura organizacional são reflexos dos principais fatores desmotivacionais.

Fatores organizacionais: cultura dos fundadores, ramo de atividade da empresa, atuais dirigentes, área geográfica em que a empresa atua e ambiente sem organização, estes criam caminhos para todos os outros indicadores causadores de desmotivação já citados acima.

Vamos entender um pouco melhor o que acontece.

O ser humano segue basicamente em uma direção, que é atingir seus objetivos. Porém, nem sempre ele tem consciência de quais são seus objetivos, além de, na maioria das vezes, estar preso em padrões comportamentais. São nestes momentos que o papel do gestor direciona o foco das ações do indivíduo de forma que os anseios pessoais e profissionais se cruzem.

A vida pessoal destes indivíduos é movida pela motivação, e isto não é diferente no âmbito profissional, elas necessitam de desafios, capacitação, recompensa através do seu salário, premiações e reconhecimento constantemente, em contrapartida a empresa tem uma melhoria significativa na execução dos seus processos internos, geração de produtos e serviços, maior envolvimento e comprometimento.

Deve-se dar atenção à continuidade do trabalho, que sofre diversas transformações durante a vida útil da pessoa dentro de uma empresa. O que inicialmente era uma realização pessoal, com o passar do tempo vai se tornando um meio de sobrevivência, desmotivação e, algumas vezes, de insegurança. Isso é facilmente identificado atualmente frente ao grande número de pessoas insatisfeitas com sua ocupação e não envolvidas com o negócio da empresa. Uma pessoa não consegue seguir em frente se não for movida por uma meta. É esta meta que cria o estímulo e a impulsiona para atingir seu objetivo.

Outro ponto extremamente importante é que os gestores devem se preocupar com a formação de líderes, estimulando sua criatividade. É necessário dar liberdade para este colaborador melhorar os processos de trabalho, criar novos produtos e serviços, opinar em decisões, isto promove implicitamente o comprometimento dele com a empresa.

Mas, o que fazer? Quais técnicas podem ajudar?

- Alinhe objetivos de planos estratégicos com metas claras diretas e tangíveis, é preciso ser realista para não gerar frustração com metas impossíveis ou sonhadoras.

- Crie um ambiente transparente, divulgue os resultados a todos, estabeleça as regras do jogo, crie meios para atingir as metas, proporcionando condições físicas, tecnológicas e psicológicas.

- Envolva as pessoas nas metas, faça-as entenderem e se comprometerem, plantarem para colher os benefícios.

- Promova a integração das pessoas e das áreas, crie um clima onde elas colaborem entre si.

- Defina e use todas as ferramentas possíveis para criar este clima colaborativo. Utilize mural, intranet, biblioteca corporativa, wiki, quadro de lembretes e redes sociais, esta é a tendência.

- Comemore feitos e conquistas com festas, jantares, happy hours e eventos em geral.

- Tratar a desmotivação dentro do ambiente de trabalho é semelhante a um tratamento médico: devemos atuar diretamente nas causas que levam as pessoas a se desmotivarem.

Podemos concluir que cada pessoa tem formas, necessidades e emoções distintas de para serem motivadas, por este motivo elas devem ser encaradas individualmente. Entender suas necessidades e fazer com que as pessoas cresçam juntamente com a empresa é o maior desafio dos gestores, atualmente.

Original em UOL

O Twitter é a cara do futuro

Instantaneidade, colaboração e customização. Podemos resumir assim a cara do futuro. E nada melhor que o Twitter para exemplificar como os três conceitos juntos funcionam muito bem!

Instantaneidade
Com a otimização de processos, encurtamos prazos e aproveitamos o tempo ganho para preenchê-lo com outras atividades, projetos e trabalhos. Com isso, convivemos e nos acostumamos com a idéia de que não temos mais tempo para esperas e que tudo deve ser muito rápido.

Através dessa mudança no dia-a-dia do homem é que o Twitter conquistou adeptos, atingindo assim grande sucesso entre as mídias sociais. Tal sucesso provocado pelo encontro das possibilidades do Twitter com nossa necessidade atual: agilidade no acesso à informação.

No Twitter a informação pode vir como atualização de perfis, que variam dos corporativos aos de amigos. Dependendo de quem segue, você recebe notícias, atualizações de blogs, dicas, comentários e o que nossos amigos estão fazendo e pensando.

"(?) como o Twitter é uma mistura de mini e-mail, microblog e rede social, foi rapidamente descoberto por blogueiros e jornalistas, que começaram a usá-lo para atualizações freqüentes de informações, como links e fotos, no conceito chamado de microblogging" . (Cláudio Torres, em A bíblia do marketing Digital)

A informação multiplica-se pela facilidade em escrever e bolar algo para um espaço curto e restrito a 140 caracteres. A informação curta facilita a leitura. Rapidamente conseguimos ler o que cada perfil da nossa lista está escrevendo, pensando ou noticiando. Puro processo de usabilidade. Afinal, aprendemos com as convenções que, como títulos e letterings em jornais, por exemplo, encontramos mais facilmente aquilo que desejamos ler, por saber que são resumos.

O espaço curto também auxilia na redução de tempo para se escrever algo. Um texto maior, contendo detalhes do assunto, que por padrão encontramos em portais e blogs, logicamente aumenta o tempo de divulgação da informação. Já o Twitter, em seus 140 caracteres, permite que se solte rapidamente uma frase que resuma o ocorrido.

Colaboração
A necessidade de difundir uma informação, seja ela em primeira mão ou não, também auxiliou no crescimento e sucesso do Twitter. O homem naturalmente tem a necessidade de participar, de colaborar e trocar informações.

"Entender como a web funciona, e assim entender como inserir sua empresa neste novo mundo, passa por entender como as pessoas colaboram com a criação e a recriação da informação. Não é à toa que alguns sites como MySpace, Facebook, Orkut e vários outros apostam no conceito de comunidade virtual - as pessoas precisam estar em contato umas com as outras, e pela internet isto é potencializado. Afinal, segundo Aristóteles, o homem é um animal social e político", Conrado Adolpho, em Google Marketing.

A internet já é, por si só, uma grande aliada da disseminação da informação, e o blog é um excelente exemplo de ferramenta que cresceu com a colaboração de pessoas dispostas a gastar, ao menos um pouco do seu tempo, para compartilhar informações, opinar e discutir.

No Twitter, basta uma câmera na mão, um PC conectado à internet e um bom motivo para que você facilmente espalhe seu micropost, fomentando assim o famoso jornalismo colaborativo.

"A geração digital se comporta de forma muito mais critica e opinativa. Hoje cerca de 50 a 100 milhões de blogueiros que se comunicam pela internet, expressando idéias e experiências com produtos e compartilhando informações sobre empresas e negócios. (?) O consumidor virou mídia" André Telles, em Geração Digital.

Customização
Na web há uma tendência à customização, uma vez que o usuário é que tem total poder de o que ele quer ver e receber, ou seja, por onde ele quer navegar. Com o Twitter não é diferente. O usuário escolhe os perfis que quer seguir, para que assim receba informações personalizadas de acordo com aquilo que escolheu.

"No Twitter você pode encontrar perfis de pessoas que falam constantemente o que estão fazendo, serviços de notícias e informações de agências de notícias e tuits de blogueiros que reproduzem pequenos trechos de seus posts, além de comunidades que divulgam informações sobre suas causas". Cláudio Torres, em A bíblia do marketing digital.

Bem diferente da cultura de massa, a customização é a tendência que está presente na internet. Toda ferramenta ou produto que podem ser customizados recebem uma grande vantagem em relação a outros produtos/ferramentas justamente porque os consumidores não querem receber mais aquilo que todos recebem.

A customização é um dos pontos essenciais para que se atinja a valorização ideal para os produtos/serviços. Se a ferramenta customizada torna-se a cara do usuário (ou seja, no Twitter escolhendo aquilo que quer receber), certamente ele retornará e fomentará a tal ferramenta.

Para finalizar, deixo uma frase que fecha muito bem os conceitos abordados neste texto:

"Essa conversa mundial em tempo real muda tudo porque criou-se um imenso boca-a-boca global sobre absolutamente qualquer assunto. Você sabe o que as pessoas pensam em tempo real sobre políticos, um produto, uma marca, etc. As opiniões estão lá, são transparentes, e afetam a forma de se fazer marketing e entretenimento". Loic Le Meur, criador do site Seesmic.com (fonte: estadão.com.br)

Original em UOL

Dez dicas para uma empresa ter uma boa presença nas redes sociais

Por Clayton Melo, do IDG Now!
Publicada em 22 de fevereiro de 2010 às 07h40
Atualizada em 22 de fevereiro de 2010 às 08h07


Lista com recomendações foi feita a partir de dúvidas levantadas por executivos de companhias que pretendem atuar nas mídias sociais.
Ter uma boa presença nas redes sociais é o sonho de consumo de um número cada vez maior de empresas. Mas como alcançar esse objetivo?

Gustavo Zaiantchick e Diego Monteiro, respectivamente cofundador e consultor de redes sociais da Direct Labs, agência especializada em ações de relacionamento na internet, deparam-se todos os dias com uma série de interrogações levantadas por executivos de empresas. Por isso resolveram compilar as principais dúvidas identificadas nas companhias e fizeram alguns comentários a respeito delas.

A Direct Labs integra o Grupo Direct, formado a partir de investimentos de organizações como Rio Bravo, DGF Investimentos e CRP Companhia de Participações.

1- Como as mídias sociais contribuem para mudar o antigo esquema de comunicação “emissor-mensagem-receptor”?

As mídias sociais geram uma comunicação de duas vias entre os usuários e, desse modo, não há um receptor ou emissor preso a um desses papéis. Em um determinado momento você consumirá conteúdo e, no instante seguinte, comentará sobre o assunto que leu, ou seja, você passa de receptor a emissor e não se fixa a nenhuma dessas posições.

As mídias sociais estão se popularizando e já se tornaram um meio de comunicação essencial. Na escola, os alunos aprendem através de blogs; nas empresas, os funcionários expõem suas dificuldades em comunidades virtuais e por aí vai. A internet, que é o grande meio de comunicação deste século, tornou-se 2.0 e colaborativa com as redes sociais. Trata-se de um caminho sem volta.

2. Quais seriam as melhores maneiras de potencializar minha marca no Twitter e aumentar meu número de seguidores?
Nem sempre ter mais seguidores é potencializar sua marca no Twitter. O ideal é que o volume de seguidores esteja compatível com o seu público-alvo e que o conteúdo gerado no nesse canal seja realmente relevante para eles.

Uma das formas eficientes de se medir isso é por meio da observação de quanto o conteúdo gerado é retuitado pelos usuários, medindo a influência de quem replicou a mensagem ou também quantificando as conversas geradas via Twitter através de Direct Messages ou menções de sua conta. Um outro ponto importante é sempre divulgar o seu endereço de Twitter em todas as mídias nas quais a empresa for divulgada, seja no site, papelaria, e-mails, propagandas, etc.

3. Como fidelizar clientes por meio de uma rede social?
A fidelização de consumidores por meio das redes sociais ocorre por meio da geração de algum benefício palpável a eles. Assim, a primeira coisa a ser feita ao criar uma iniciativa nesses canais, buscando a fidelidade, é identificar o que interessa a esse público-alvo: que tipo de informações é relevante? Que tipo de relacionamento eles esperam? O que pode ser um benefício diário para esses usuários?

Tendo as respostas para essas e outras questões, os moderadores da rede social devem criar um plano editorial para que esses assuntos de relevância sejam abordados dentro de um cronograma correto, consistente e efetivo. Isso fará com que a rede seja constantemente "aquecida”, e as pessoas participarão de forma espontânea.

4. Qual é a melhor forma de chamar a atenção do meu público para os tópicos nas comunidades do Orkut? Como posso garantir a participação das pessoas ao passo em que a maioria usa as comunidades apenas para definir o próprio perfil? O primeiro ponto é entender se o público-alvo que você quer atingir realmente usa o Orkut para suas conversas. Como está descrito, muitas pessoas só usam as comunidades como "selos" para seu perfil. Caso existam comunidades sobre o determinado assunto que estejam ativas no Orkut, o primeiro passo é estabelecer uma relação com elas como um usuário comum, mas tentando gerar valor para os demais.

Relacionamento é construído e conquistado com o tempo, nada é do dia para noite. É importante participar ativamente dessas outras comunidades e, a partir de um relacionamento já estabelecido, começar a divulgar ativamente a própria comunidade da empresa. Isso evitará que você seja expulso dos outros grupos e, além disso, terá outros usuários interessados em conhecer o seu ambiente.

5. Como estipular um preço para o serviço de redes sociais prestado aos clientes? Dar preço a um serviço de redes sociais vai muito além da questão de desenvolvimento tecnológico. Aliás, pouco tem a ver com tecnologia. O que as empresas devem buscar são resultados efetivos de negócio e, principalmente, de relacionamento com consumidores, parceiros, comunidades, entre outros. Assim, a primeira etapa na formulação de um preço é o esforço para definir a estratégia e o planejamento das ações. Isso pode envolver uma equipe que deverá ser quantificada em número de horas, cruzando com a margem esperada.

A partir da definição do planejamento, inicia-se o processo de implementação das ações que envolvem horas de desenvolvimento, de geração de conteúdo, licenciamento de software e gestão de projetos. Depois de implementado, é fundamental orçar o esforço que a equipe terá na moderação dos ambientes, nos ajustes tecnológicos e na análise estratégica e de resultados. Ao se levantar o número de horas e demais custos desse processo todo, você conseguirá fixar um preço para seu projeto.

6. Quais as principais metodologias e métricas para a mensuração de ações de marketing nas redes sociais? Existe algum método para medir a força de uma marca nesse ambiente?
As métricas mais utilizadas para mensurar resultados em mídias sociais são os indicadores de visibilidade, influência, participação e engajamento. A visibilidade é traduzida por dados facilmente mensuráveis por meio de ferramentas como o Google Analytics. Exemplos no contexto de uma ferramenta social são: número de visitas, de onde vêm essas visitas, tempo que o usuário fica em cada página e etc. As de influência são medidas por meio de quantos outros ambientes estão referenciando a sua iniciativa, algo que pode se dar por meio de links e menções de terceiros.

Os indicadores de participação são aqueles que medem o quanto os usuários interagem no seu ambiente, ou seja, o conteúdo gerado. Isso pode acontecer através de comentários, fotos publicadas, vídeos inseridos e etc. Por último, a mensuração de engajamento, que são situações nas quais os usuários "vendem" e divulgam o seu negócio de forma espontânea, como, por exemplo, envio de "invites" para cadastramento ou criação de ambientes próprios de divulgação da marca, como comunidades em redes sociais ou contas no Twitter.

7. Nas mídias sociais, existe alguma forma de segmentar o público que desejo atingir?
Sim, com certeza. A segmentação se dá por duas maneiras: uma é pelo local da ação (que rede social você vai usar), assim como o público escolhido para começar uma interação. A outra maneira se dá pelo tema abordado. Usando as palavras-chave adequadas é possível fazer um conteúdo relevante para o público-alvo, além de potencializar suas aparições nos buscadores (seja no Google, seja nas mídias sociais) para quem procurar pelo tema.

8 - Marcas de grande porte correm um grande risco ao se inserirem nas mídias sociais? Depende. Primeiro deve-se analisar como elas entram nas mídias sociais. Se a intenção é estar na moda ou conseguir um ROI (retorno sobre investimento) milagroso, então há um enorme risco. Mas se for uma estratégia consistente e a intenção for interagir com seu público, os riscos são praticamente nulos. Vale lembrar que não há nenhum risco maior do que não se inserir nas mídias sociais.

9. Qual o limite ético ao querer influenciar ou patrocinar blogueiros/tuiteiros que teoricamente produzem conteúdo independente e não comercial? O que é permitido e o que não é?As pessoas seguem usuários no Twitter ou assinam RSS de blogs apenas por um único motivo: consideram aquele conteúdo interessante para elas. E o que é interessante? Em 99% das vezes, é aquilo que trata de assuntos abordados de forma imparcial, independente e espontânea. Mas nem sempre a mensagem tem essas características. Isto é, pessoas que primeiramente atraíram outros usuários em função do conteúdo, agora usam esse histórico positivo para produzir espaços pago/patrocinado.

O grande detalhe é que muitos geradores de conteúdo não especificam isso e misturam essas propagandas com aquilo que é, de fato, importante, fazendo as pessoas acreditarem que se trata de um conteúdo imparcial. Trata-se de um grande risco para o blogueiro/twitteiro e para a empresa que o patrocina, pois, se um usuário descobrir que está sendo "enganado", o canal pode perder a credibilidade na rede, e a marca se desgastar.

Assim, o limite está em nunca confundir o conteúdo do blog e twitter com formas de patrocínio. Uma alternativa é usar, por exemplo, o layout de background do twitter ou blog para que se venda espaço publicitário.

10. Que comportamentos podem ser vistos como exemplos de mau uso das mídias sociais?
Basicamente são aqueles que tentam disfarçar uma comunicação institucional e corporativa como algo espontâneo. Um exemplo é falar para um blogueiro o que escrever sobre a sua marca ou pagá-lo por um post que pareça espontâneo, em vez de veicular propaganda.

Também vale lembrar que ações que premiam determinados formadores de opinião com eventos ou brindes podem ser encaradas como "mau uso" por serem contra o princípio de participação das mídias sociais e por passarem uma ideia de segregação de público, já que privilegiam apenas alguns usuários com as recompensas.

Original em UOL

Apple explica remoção de aplicativos “sensuais”; Playboy continua disponível

Mais de 5 mil softwares para iPhone e iPod touch já foram retirados de sua loja online de programas; até softwares de fabricantes de roupa de praia foram barrados.

Por Macworld/Reino Unido 23-02-2010- (Atualizado em 23 de fevereiro de 2010 às 10h07)

O vice-presidente da Apple, Phil Schiller, resolveu falar sobre a decisão da empresa de remover os chamados “sexy apps”, aplicativos considerados muito sensuais ou eróticos pela empresa (apesar de não trazerem nudez explícita).

Mais de 5 mil aplicativos já foram removidos nos últimos dias, com os desenvolvedores comunicados apenas após a remoção. Vale lembrar que, antes ser oferecido na App Store, um programa precisa ser aprovado pela Apple.

Em entrevista ao New York Times, ele afirmou que a decisão foi motivada pelo grande volume de programas que têm sido submetidos para aprovação recentemente que incluem material considerado “censurável”.

“Nos últimos dias, temos recebido um volume cada vez maior de aplicativos com conteúdo altamente inadequado, submetido por um pequeno grupo de desenvolvedores para iPhone", afirma o executivo. Segundo ele, a Apple tem recebido um grande volume de reclamações de pais preocupados com o que seus filhos podem ver nos equipamentos da Apple.

Entre outras questões, é preciso ajustar o foco da ação. Alguns dos aplicativos barrados são tão “indecentes” quanto uma revista de esportes aquáticos. A empresa britânica Simply Beach, por exemplo, que fabrica roupas para natação e para a praia, teve seu aplicativo para iPhone, que permitia a compra dos produtos, banido como inadequado.

“O comportamento da Apple não ajuda. Não fomos consultados. Apenas enviaram um e-mail de remoção”, afirma o diretor da empresa, Gerrard Dennis. Já o aplicativo da revista masculina Playboy continuava no ar, até a publicação desta nota.

Isso sem falar no fato de que o iPhone e o iPod touch têm conexão com a Internet. Basta utilizar o navegador do aparelho para que o usuário tenha acesso a conteúdo pornográfico explícito.



Original em UOL

Com 0,5 kg por pessoa, Brasil lidera descarte de PCs entre países emergentes

JULIANA CARPANEZ||Do UOL Tecnologia

A cada ano, um único brasileiro descarta em média 0,5 kg de lixo eletrônico referente a computadores pessoais, segundo um estudo de 2009 divulgado nesta segunda-feira (22) pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma). Isso coloca o país como líder na lista de descarte de PCs -- nem sempre feito de forma correta -- entre nações emergentes. Confira abaixo a tabela completa, divulgada pela ONU.



Ainda de acordo com o relatório, que considera 11 países emergentes “representativos”, o Brasil também é um grande produtor de lixo eletrônico no descarte de aparelhos de TV (0,7 kg por pessoa ao ano, contra 0,9 kg do “líder” México) e de geladeira (0,4 kg per capta ao ano).

A ONU agrupa o Brasil junto com África do Sul, Marrocos, Colômbia e México: países que contam com um setor de reciclagem formal, mas que também apresentam uma informalidade de pequena ou média escala nessa área.



40 milhões de toneladas
De acordo com a Organização das Nações Unidas, o problema do lixo eletrônico já soma 40 milhões de toneladas por ano; a fabricação de telefones celulares e computadores pessoais consomem 3% de todo o ouro e prata extraídos em todo o mundo anualmente; os eletrônicos modernos contam com 60 elementos diferentes (valiosos, nocivos ou ambos); nos Estados Unidos, mais de 150 milhões de celulares e pagers foram vendidos em 2008, contra 90 milhões cinco anos antes; em todo o mundo, mais de 1 bilhão de telefones móveis foram comercializados em 2007 em comparação a 896 milhões em 2006.

Um resumo do relatório também indica que a China já produz 2,3 milhões de toneladas de lixo eletrônico, ficando apenas atrás dos Estados Unidos, com 3 milhões de toneladas. E, apesar de ter proibido a importação do chamado e-waste, o país continua despejando esses produtos em países em desenvolvimento.

Na China, 500 mil toneladas de descarte anuais referem-se a geladeiras, 1,3 milhão tonelada são de TV, 300 mil toneladas vêm de computadores pessoais. Na índia, 100 mil toneladas são de geladeiras, 275 mil toneladas são de TVs, 56,3 mil toneladas são de PCs, 4,7 mil toneladas de impressoras e 1,7 mil tonelada de celulares. Não foram divulgados números específicos sobre o Brasil.

Brasil
O país conta com algumas alternativas para dar um fim correto ao lixo eletrônico. Na Universidade de São Paulo (USP), por exemplo, o Cedir (Centro de Descarte e Reuso de Resíduos de Informática) deve começar a coletar equipamentos descartados pelo público em 1º de abril.

No centro, que conta com cinco funcionários e teve investimento inicial de R$ 250 mil, três técnicos trabalham para desmontar toneladas de equipamentos. Essas peças -- que vão desde cobiçadas placas com fios de ouro até parafusos -- serão utilizadas em computadores remanufaturados ou vendidas para empresas de reciclagem de materiais específicos.

Para isso, é importante fazer uma triagem daquilo que ainda funciona, além de separar os diferentes tipos de cabos, plásticos e metais, entre outros elementos que compõem um computador. As placas, por exemplo, têm diferentes quantidades de metais (alguns deles preciosos), o que torna seu valor de mercado variável. Já os cabos podem conter cobre, zinco, alumínio e até vidro, dependendo da função para a qual foram fabricados.

Os PCs remanufaturados, que serão emprestados a ONGs até voltarem ao Cedir para o descarte, têm gravador de DVD, placa de rede, de vídeo, 120 GB de capacidade de armazenamento, 512 MB de RAM, monitor, teclado e mouse. Dez máquinas dessas já foram montadas no local e estão prontas para serem usadas em iniciativas como as de inclusão digital.

Aqueles que quiserem levar seus eletrônicos usados para o centro, a partir de 1º de abril, devem antes agendar a visita pelos telefones (11) 3091-6455 ou (11) 3091-6454 – os funcionários já respondem às dúvidas dos interessados pelo e-mail cedir.cce@usp.br. A coleta refere-se apenas ao lixo eletrônico de pessoas físicas; não serão aceitos equipamentos de empresas.

Original em UOL