terça-feira, 27 de julho de 2010

Brasil é 5º país com maior número de internautas, diz pesquisa

Da Redação do UOL Técnologia

O Brasil é o quinto país com o maior número de internautas do mundo, segundo um levantamento feito pelo site Royal Pingdom. De acordo com a pesquisa, -- divulgada nesta terça-feira (27) e que reúne informações dos países com o maior número de pessoas que acessam a rede -- no país há 72 milhões de usuários de internet.

Os primeiros lugares são ocupados por China (420 milhões), Estados Unidos (234,4 milhões), Japão (99,1 milhões) e Índia (81 milhões).

Baseado nos dados do Internet World Stats – site que reúne informações relacionadas à internet –, a pesquisa ainda informa que há 1,8 bilhão de usuários da internet no mundo, ou seja, um pouco mais de um sexto da população da Terra. Porém, 1,6 bilhão de usuários estão concentrados nos dez países com o maior número de usuários, o que mostra certa desigualdade no acesso à rede.

O levantamento foi baseado apenas em números absolutos. No entanto, os países com maior penetração na rede, ou seja, porcentagem da população que acessa a internet são Reino Unido (82,5%), Coreia do Sul (81,8%), Alemanha (79,1%), Japão (78,2%) e Estados Unidos (76,3%).

Usuários da internet x População
Para mostrar como o acesso à rede, mesmo em países populosos, é relativo, a pesquisa comparou a quantidade de usuários da internet com o número de habitantes do país. No Brasil, por exemplo, dos 198,7 milhões de habitantes, 72 milhões são internautas – quase um terço dos brasileiros acessa a rede.

A pesquisa do site Royal Pingdom aponta um grande potencial de crescimento em países em desenvolvimento como Índia, China, Brasil, Vietnã, Filipinas e Rússia. “À medida que a penetração da internet nesses países crescerem, haverá uma mudança no ponto de equilíbrio da rede”. A tendência é que a ordem dos países com o maior número de internautas seja bastante diferente da que se tem hoje nos próximos dez anos.

Países com o maior número de internautas do mundo
1º: China - 420 milhões
2º: EUA - 234,4 milhões
3º: Japão - 99,1 milhões
4º: Índia - 81 milhões
5º: Brasil - 72 milhões
6º: Alemanha - 65,1 milhões
7º: Rússia - 59,7 milhões
8º: Reino Unido - 51,4 milhões
9º: França - 44,6 milhões
10º: Nigéria - 44 milhões

Original em UOL

Anatel proíbe que operadoras façam venda casada de telefonia e banda larga

Por Redação do IDG Now!*
Publicada em 27 de julho de 2010 às 20h14


De acordo com comunicado da Agência, operadoras também não podem usar o preço da banda larga como forma de forçar a venda de pacotes.


A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) divulgou nota nesta terça-feira (27/07) em que proíbe a prática da venda casada de banda larga, entre outras práticas.

Segundo o comunicado da agência, o superintendente de Serviços Privados interino adotou “medidas acautelatórias” contra Brasil Telecom (do Grupo Oi), Companhia de Telecomunicações do Brasil Central (CTBC), Global Village Telecom Ltda. (GVT), Telemar Norte Leste S/A (Oi) e Telecomunicações de São Paulo S/A (Telesp; Telefônica), determinando que sejam interrompidas práticas como venda casada do Serviço de Comunicação Multimídia (SCM, licença que permite oferecer banda larga) com outros serviços de telecomunicações, inclusive o de telefonia fixa (STFC).

As outras medidas são contra condicionamento de vantagens para o assinante do SCM mediante contratação de linha fixa (STFC) ou de outros serviços, salvo em promoções; ônus excessivos ao interessado na contratação da banda larga quando comparado à oferta em conjunto com outros serviços, forçando venda casada.

Além disso, o uso do preço da banda larga (SCM) “como mecanismo de recusa de oferta do serviço em separado, inclusive a fixação de preço do serviço em separado em valor superior à oferta conjunta de menor preço contendo SCM de características semelhantes” também foi vetado.

A Anatel diz que as medidas "não têm a intenção de restringir a liberdade de preços praticados pelas autorizadas, uma vez que o Serviço de Comunicação Multimídia é prestado em regime privado".

Original em UOL

E-passaporte será testado em dezembro no Brasil

LUISA ALCANTARA E SILVA
CLÁUDIA IZUMI
DE SÃO PAULO


Ainda neste ano deve começar a ser emitido o passaporte com chip no Brasil. A nova tecnologia irá armazenar dados biográficos (nome, data de nascimento, sexo etc.) e biométricos (impressões digitais e fotografia do rosto) com mais qualidade e segurança, de acordo com a Polícia Federal.

O passaporte azul, emitido atualmente, contém dados biométricos, mas a fotografia possui resolução baixa em comparação com a fotografia que será armazenada no passaporte eletrônico, ou e-passaporte, como será chamado o novo documento.

Saiba como pedir passaporte em São Paulo
Entrega de passaporte demora cerca de um mês


A ideia é inicialmente testar a tecnologia no aeroporto internacional de Brasília a partir de dezembro.

"Vamos ter a segurança do chip, que dificulta o acesso aos dados", afirma Eduardo de Mattos Hosannah, chefe da Divisão de Documentos e Viagens do Ministério das Relações Exteriores.

Ainda de acordo com ele, outra vantagem é que será mais difícil falsificar o e-passaporte. "O código de barras do passaporte azul, o atual, era uma segurança quando não havia o chip."

Além da segurança, o chip promete mais rapidez no processo de migração. Em aeroportos cada vez mais superlotados, a tecnologia agiliza as filas ao não exigir conferência por um funcionário --a previsão é que o passageiro seja liberado em até oito segundos.

MAIS CARO
Economia de gastos com pessoal e de espaço necessário para o controle de fronteiras nos aeroportos e filas menores estão entre as vantagens citadas pela PF. Mas, para o turista, a novidade significa abrir mais o bolso.

De acordo com a Polícia Federal, o atual valor para emissão do passaporte, de R$ 156,07, subirá em dezembro porque será reajustado --o órgão não informa de quanto será o aumento.

Leia a reportagem completa no caderno de Turismo da Folha de S.Paulo desta quinta-feira (22). A edição traz ainda especial sobre o Marrocos e reportagem sobre os direitos garantidos aos passageiros em caso de atrasos e cancelamento de voos e overbooking.

Original em UOL

Lula assina MP que isenta impostos ligados à inovação

Pela medida, as empresas que obtiverem recursos não reembolsáveis da Finep não precisarão pagar o imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro líquido

Por Agência Brasil com redação da Computerworld
27 de julho de 2010 - 19h56


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou na tarde desta terça-feira, 27/7, uma medida provisória (MP) de incentivo à inovação tecnológica no Brasil. A medida isenta de tributos os recursos públicos não reembolsáveis repassados a projetos de subvenção econômica, como imposto de renda de pessoa física e contribuição social sobre o lucro líquido.

Segundo o ministro de Ciência e Tecnologia (MCT), Sérgio Rezende, essa medida corrige uma falha da Lei da Inovação Tecnológica nº 10.973 de 2/12/2000, que estabelece medidas de incentivo à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no ambiente produtivo. Pela lei, as empresas beneficiadas ficavam sujeitas à incidência dos tributos e contribuições aplicados ao financiamento.

Com a MP, não será mais cobrado imposto sobre os recursos repassados para as empresas que tiveram projetos de inovação selecionados pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), órgão do MCT.

Rezende destacou que a medida faz parte de um conjunto de ações para estimular a inovação tecnológica no Brasil. Na semana passada, foi assinada uma MP que dá ao Estado a possibilidade de comprar produtos das empresas brasileiras mesmo que sejam mais caros do que os importados, desde que sirvam para estimular as novas tecnologias.

Original em UOL