sábado, 15 de maio de 2010

População poderá opinar sobre proposta de mudança na numeração de celulares.

Por Redação do IDG Now!

De acordo com as alterações em estudo na Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), as linhas em São Paulo terão mais dois dígitos a partir de 2011.A proposta de mudança dos regulamentos de numeração na região metropolitana de São Paulo será colocada em consulta pública, segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

De acordo com as alterações em estudo, os celulares em São Paulo terão mais dois dígitos a partir de 2011. A mudança é a maneira encontrada de suportar o ritmo de crescimento do mercado.

A preposta sob consulta pública ficará disponível por 45 dias no Sistema de Acompanhamento de Consulta Pública da Agência no portal da Anatel a partir da terça-feira (18/5).

As audiências públicas serão realizadas em São Paulo e em Brasília. Datas e locais dos encontros ainda não foram definidos.

Dentre as demais medidas estudadas pela agência reguladora estão a criação de um código de área 10, sobreposto à área 11. Assim, depois de esgotados os atuais números dos celulares na área 11, as novas linhas utilizariam o 10. Além disso, a tarifação das chamadas entre os dois códigos seria local, ou seja, sem custo adicional.

Original em: UOL

Novo código para São Paulo custará R$ 151 milhões

:: Luis Osvaldo Grossmann
:: Convergência Digital :: 14/05/2010


A Anatel vai propor a inclusão de um novo código nacional para a região metropolitana de São Paulo como forma de ampliar a quantidade de números disponíveis para a telefonia móvel. Nos cálculos da agência, dado o crescimento da demanda por celulares e modems 3G, a numeração atual será esgotada até o fim deste ano.

Para evitar um colapso, o Conselho Diretor da agência aprovou a abertura de uma consulta pública, por 45 dias, para a avaliação da proposta. A Anatel também considerou a possibilidade de incluir um nono dígito nos números, mas a posição da área técnica, referendada pelo colegiado, é de que a solução com um novo código nacional é mais simples, barata e restrita somente a São Paulo.

Isso significa que a região metropolitana de São Paulo, além do código 11 (a sigla DDD, apesar de mais familiar aos brasileiros, é exclusiva da Embratel) terá também o código 10. As chamadas entre os dois códigos, no entanto, serão consideradas locais. Além disso, a agência propõe que todos os telefones móveis do país ganhem um novo dígito a partir de 2015.

Conforme avaliação da Anatel, a mudança é urgente. A área do código 11 já conta com 25,4 milhões de usuários do Serviço Móvel Pessoal, sendo que a disponibilidade efetiva, com os oito dígitos, é de 37 milhões, na verdade, um pouco mais, mas deve-se descontar os dois milhões do Serviço Móvel Especializado e outro milhão dos números começados com 90, que podem ser confundidos com ligações à cobrar.

Persistindo o crescimento da demanda observado historicamente, a quantidade de Recursos de Numeração autorizados alcançará a capacidade existente no final de 2010, verificando-se a necessidade iminente de implementação de uma solução”, destaca o relatório da Anatel.

Ainda conforme a agência, até 2025, a demanda projetada do SMP para o estado de São Paulo será de 108 milhões de acessos móveis, sendo que 50% a 60% dessa demanda se dará na região metropolitana da capital. Ou seja, algo como 62 milhões de acessos. Com a adoção do novo código, 10, a disponibilidade de números dobraria dos atuais 37 milhões para 74 milhões. Caso optasse pela solução de mais um dígito, a capacidade total seria de 90 milhões de números.

Embora os brasileiros já estejam familiarizados com a adição de um novo dígito em seus telefones, a avaliação feita pelas superintendências de Serviços Públicos e de Serviços Privados é de que a opção por um novo código nacional tem implementação mais simples, oferece menos riscos às redes das operadoras e é mais barata.

A estimativa é de que a inclusão do nono dígito custaria algo como R$ 304,4 milhões, enquanto o novo código nacional tem custo projetado de R$ 151 milhões. Adicionalmente o impacto do código 10 será restrito a São Paulo, enquanto a inclusão de mais um dígito exigiria campanhas nacionais de informação – já que todos que ligam para alguém em São Paulo precisariam saber da mudança.

Outro argumento é que o código 10 será utilizado somente por novos consumidores. Além disso, deverá ser utilizado, principalmente, nos modems móveis – ou seja, em aparelhos que não recebem chamadas telefônicas, o que reduz ainda mais o impacto da mudança.

A consulta pública será aberta a partir da próxima terça-feira, 18/5, e aceitará contribuições durante 45 dias. Além dela, serão realizadas duas audiências públicas sobre a proposta de nova numeração, a serem realizadas em São Paulo e em Brasília.

Original em: UOL

quarta-feira, 5 de maio de 2010

''Bug da lentidão'' previsto para atingir a internet é alarme falso, dizem especialistas

ANA IKEDA | Do UOL Tecnologia

Lembra do bug do milênio, na passagem do ano de 1999 para 2000? Especialistas disseram que alguns computadores não conseguiriam fazer a mudança pois as datas eram representadas apenas pelos dois dígitos finais e voltariam para o ano de 1900. Pois bem, um novo bug estaria por vir e chegou a ser noticiado sem muito alarde pela imprensa americana nos últimos dias. A data seria esta quarta (5), dia em que 13 servidores que “traduzem” os pedidos de conexão de usuários a sites nos EUA passam a adotar um novo padrão de segurança, o DNSSEC (Domain Name System Security Extensions), o que poderia causar uma lentidão geral na internet.

Especialistas do ICANN (Internet Corporation for Assigned Names and Numbers, órgão responsável pela preservação da estabilidade da internet no mundo) e do NIC.br (Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR), no entanto, tranquilizam os usuários. O risco de impactos na internet, tanto nos EUA como no Brasil, é mínimo.

Para entender o impacto do novo padrão de segurança, é preciso antes de tudo entender como funciona a internet que chega até o seu computador. Pense na internet como uma troca de cartas entre você e um amigo: é preciso que as informações cheguem até você pela carta, para só então você responder ao seu amigo. Essa troca de dados, na internet, é feita pelos “protocolos de comunicação”: o mais conhecido deles é o TCP/IP, que identificam a origem dos pedidos de conexão a sites e respondem com os dados da página.

Tanto os pedidos de envio como recebimento têm um tamanho padrão de arquivo (até 512 bytes). E cada endereço de internet, esse que você digita na barra do seu navegador, como www.agenciainterative.com.br, corresponde a um endereço IP diferente. São tantos que eles precisam de uma mínima organização, feita por um sistema de nome de domínio, mais conhecido como DNS.

Padrão mais seguro

Com o crescimento do número de golpes e endereços maliciosos, o DNS foi “melhorado”. O novo DNSSEC reduz o risco de manipulação de dados ou domínios forjados a partir de um sistema de resolução de nomes com um padrão de segurança mais rígido. O preço pago pelo padrão mais seguro é que a troca de dados dos protocolos de transporte fica mais pesada (até mesmo quatro vezes maior que 512 bytes).

Para grande parte dos usuários, isso não representa um problema. Mas para aqueles que possuem equipamentos de rede mais antigos, a resposta de dados “maior” poderá ser mal interpretada: firewalls, por exemplo, responsáveis pela segurança da rede, podem simplesmente bloquear o pacote de dados por ele estar "diferente" do padrão normalmente recebido, tornando impossível o acesso a alguns endereços.

Brasileiro pode ficar tranquilo

A adoção do DNSSEC vem acontecendo paulatinamente em todo o mundo, inclusive no Brasil. “O país é um dos líderes e já acumulou uma experiência considerável sobre o novo padrão”, explica Steve Crocker, um dos diretores do ICANN.

Nos EUA, a mudança para o padrão DNSSEC é liderada pelo ICANN, com auxílio do governo do país e a Verisign, e terá a primeira fase concluída nesta quarta (5).

Por aqui, o DNSSEC já está totalmente operante: o processo de adoção começou em junho de 2007 e foi concluído em janeiro do ano passado, sem nenhum sinal de bug, conforme ressalta Frederico Neves, diretor de serviços e tecnologia do Nic.br. “No caso americano, o risco de uma pane geral é praticamente inexistente. O número de equipamentos de rede antigos, que poderiam rejeitar os pacotes de dados, é muito pequeno e eventuais problemas podem ser contornados facilmente pelo administradores de rede”, minimiza.

Crocker também tranquiliza os usuários. “Doze, do total de treze servidores que traduzem o pedido de conexão, já estão fornecendo registros assinados em DNSSEC com chaves inertes ou “dummy”[que simulam trocas reais entre protocolos], que dão à comunidade bastante tempo para observar se haverá algum impacto. O décimo terceiro servidor será incluído amanhã e, apenas dois meses depois disso, é que a verdadeira chave passará a ser usada na raiz”, detalha o executivo.

Em suma, usuários da internet não irão perceber as mudanças e é muito pouco provável que tenham problemas para acessar sites nesta quarta.

Já administradores de rede que ficaram em dúvida sobre estarem preparados ou não para o novo padrão nos EUA, podem efetuar um teste, detalhado no site do DNS-OARC (Domain Name System Operations Analyses and Research Center). O teste exige o aplicativo dig, disponível para plataforma Windows (distribuição Bind) pelo link http://ftp.isc.org/isc/bind9/9.6-ESV/BIND9.6-ESV.zip.

Original em UOL

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Pague com cartão de crédito via celular.

Venha fazer parte de nossa equipe de desenvolvedores.

Emprego publicado em Infojobs

____________________________________________________________________________

Veja como é fácil fazer pagamentos com o telefone celular